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“Estendi meu prazo na missão”

Durante o Campori de Jovens Fortes, em 2018, Adrieli Luisa Ritt sentiu que era o momento de fazer algo diferente, agregando crescimento pessoal, profissional e uma experiência missionária. Selecionada para o programa 5 Continentes, foi destacada para ser voluntária no Programa Agricultura, na Milo Adventist Academy, no Oregon, Estados Unidos. Ao chegar, em janeiro de […]


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Durante o Campori de Jovens Fortes, em 2018, Adrieli Luisa Ritt sentiu que era o momento de fazer algo diferente, agregando crescimento pessoal, profissional e uma experiência missionária. Selecionada para o programa 5 Continentes, foi destacada para ser voluntária no Programa Agricultura, na Milo Adventist Academy, no Oregon, Estados Unidos.

Ao chegar, em janeiro de 2019, a ideia era atuar no projeto até dezembro. Entretanto, o retorno ao Brasil foi rápido, tempo apenas de se casar e voltar, agora acompanhada do esposo, Daniel, para outro ano de voluntariado.

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“Antes de vir, tranquei a faculdade de Agronomia no último ano pois senti claramente o chamado de Deus para essa experiência. Seria um ano, mas os planos de Deus são sempre maiores que os nossos e, quando nos entregamos inteiramente, Ele faz o trabalho completo nas nossas vidas. Acredito que isso tenha sido o aprendizado mais valioso que tive aqui”, conta.

Ser missionário nos Estados Unidos é também desafiador, a começar pelo idioma e pelo choque cultural, o que dificulta a construção de relacionamentos. “Tive também que mudar minha maneira de pensar e aprender a aplicar novos métodos para produzir alimentos orgânicos e de qualidade para os alunos e para a comunidade local. Somente a partir do 5° mês me considerei mais adaptada à minha nova realidade”, lembra.

Os Estados Unidos são um país cristão, e tem abundância de tecnologia, conhecimento e recursos financeiros. A despeito disso, há uma carência das pessoas, especialmente no aspecto relacional, e esta é uma parte muito marcante para Adrieli entender o porquê de Deus tê-la levado para lá.

A voluntária destaca ainda a alegria de ver estudantes consumindo vegetais por eles mesmos cultivados, sob a orientação dela. É um sistema de produção sustentável, que tem trazido também muitas ideias para o momento de retornar ao Brasil. “Existem maneiras de continuar produzindo sem degradar o planeta”, conclui.